sábado, 9 de julho de 2011

O Asfalto


Ainda não entendo a dureza deste asfalto,
Onde pegadas não ousarei deixar.
Nunca entendi o porque deste asfalto,
Tão forte! Nenhuma flor poderei plantar.

Não encontro a graça desta beleza urbana.
Eu gosto de ver as flores brotarem do solo!
Qual a graça deste tapete seco, liso?
É o cheiro da terra molhada que me faz cantar!

Nunca entendi o porque deste asfalto,
Onde pegadas não poderei deixar.
Ainda não entendo a dureza deste asfalto.
Deixarei minhas pegadas em outro lugar.

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